Após passar duas semanas chorando loucamente porque o miserável não estava nem aí, uma amiga chegou para mim com um livro, me deu um tapa na cara - literalmente - e falou "pare de chorar e leia esta porra". E foi assim que se deu meu amor por Beber, Jogar, F@#er.
Bob Sullivan é um nova iorquino que descobre que passou anos sendo traído por sua amada esposa. Sem muitas expectativas para o futuro, Bob resolve fazer o que, no fundo, todo ser humano que quer ser feliz já pensou em fazer: gastar seu poupado dinheirinho em uma viagem que mudaria o rumo de sua vida. E como não sou boba, resolvi acompanhá-lo nessa jornada.
Fiz minhas malas e embarquei para Dublin. A terra do álcool é a primeira parada e após ficar bêbado todos os dias, conhecer todos os bares da cidade e quebrar o nariz de uma turista chata pra caralho, Sullivan decide que devemos ir para Vegas.
Em Las Vegas jogamos muito, conhecemos o personal trainer dos famosos, ficamos - quase que de graça - num hotel muito caro e jogamos muito golfe. Mas, infelizmente, Bob não fica bêbado e se casa com alguém ao som de Elvis - trágico. E após desfrutar de todos os caça níqueis possíveis, finalmente vamos pra terra do sexo. Aê, Tailândia!
Expectativa: Bob Sullivan finalmente vai comer alguém! Aliás, "alguéns". Muitas prostitutas tailandesas pra ti, amigo!
Realidade: encontra uma jovem louca e ninfomaníaca, passa boas semanas trancado no quarto com ela e, quando sai, reencontra o amor da vida dele e fim. Porra, Sullivan! Ir para a Tailândia e reencontrar o amor da vida é como ir pro Pará e não ouvir Calypso, não tem sentido!
E é claro que não tem só isso! Tem muitas outras histórias que se eu for contar aqui vou acabar escrevendo o livro todo. Se você quer fofuras, coma, reze e ame. Se você quer rir até seu maxilar doer, beba jogue e foda.
